Peça destinada ao serviço de alimentos, descoberta durante escavações arqueológicas na Quinta do Almaraz. Foi reconstituída a partir dos fragmentos originais, que lhe conferem o perfil completo. Apresenta um corpo troncocónico invertido e, na base, um pé anelar. Ostenta um tratamento muito cuidadoso das superfícies, que têm uma coloração cinzenta, sobre as quais foi executado um polimento meticuloso.

O Sítio Arqueológico da Quinta do Almaraz é um povoado do 1.º milénio a.C. que surge no contexto da diáspora das populações fenícias para Ocidente. A localização privilegiada numa plataforma sobranceira ao rio Tejo, em pleno núcleo urbano de Almada, fez com que tivesse papel determinante nas dinâmicas produtivas, comerciais e administrativas da foz do Tejo durante aquele período.