Sociedade Recreativa Musical Trafariense

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Sociedade Recreativa Musical Trafariense

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/AHALM/CCA-008

Título

Sociedade Recreativa Musical Trafariense

Datas de produção

2007  a  2007 

Dimensão e suporte

47 caixas, cujo conteúdo inclui 44 livros; 625 processos; papel e papel fotográfico

História administrativa/biográfica/familiar

A Sociedade Recreativa Musical Trafariense foi fundada em 8 de Maio de 1900 na Trafaria, concelho de Almada, por um grupo de trafarienses oriundos das famílias mais antigas da Trafaria, e algumas pessoas ali residentes, destacando-se como impulsionadores da iniciativa José Ferreira Cardoso, Pedro Gonçalves Perdigão, Joaquim Lourenço, Francisco A. dos Santos, João Silva, José Ribeiro, Manuel Rocha, Domingos Rocha e Florêncio José Martins, este último escolhido para presidir à Coletividade. Inicialmente designada de Sociedade Musical Trafariense, a sua principal atividade era a promoção da cultura musical, através da Banda de Música, com procissões, círios ao Cabo Espichel, festas de S. Pedro e de Verão, concertos na praia, entre outros. Embora tendo desenvolvido diversas atividades recreativas, desportivas e culturais, a Banda Filarmónica foi sempre a sua principal atração. À Filarmónica da Associação foi concedido o título de Real pelo rei D. Carlos I, passando a denominar-se Real Sociedade Musical Trafariense. Manteve este nome até à implantação da República, altura em que passou a denominar-se Sociedade Recreativa Musical Trafariense, designação mantida até os nossos dias. Dada a importância de carácter social manifestada ao longo da sua existência, é filiada na Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto (CCD 3398), e considerada uma Instituição de Utilidade Pública desde Agosto de 1998.A Escola de Música possui instrumentos necessários à criação e desenvolvimento de novos músicos, que após a formação são integrados na Banda, sob a regência dos maestros.A Sociedade rege-se pelos Estatutos aprovados em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 19 de Fevereiro de 1994. Os sócios da Sociedade Recreativa Musical Trafariense classificam-se em executantes, auxiliares, efetivos, de mérito e honorários. Os corpos gerentes são compostos pela Assembleia Geral, a Direção e o Conselho Fiscal, sendo a eleição dos membros feita de dois em dois anos, sendo elegíveis os sócios executantes e efetivos no pleno gozo dos seus direitos e que não exerçam cargos remunerados pela coletividade. Para o biénio 2015/2017 foram eleitos em Assembleia Geral os seguintes membros dos órgãos sociais:- Assembleia Geral, como presidente António Janeiro, vice-presidente António Cerdeira e secretários Fernando Pavão e José Fernando Martins;- Direção, como presidente Hélder Lopes, presidente substituto Paulo Horta, vice-presidentes Américo Capitão, Larissa Mateiro, Anabela Portugal, Américo Fernando Lopes, tesoureiro Fernando Pacheco e secretárias Carla Lopes e Cláudia Lopes Horta; - Conselho Fiscal, como presidente António Horta, secretário Sérgio Cachola e relatora Sandra Barbosa.

Âmbito e conteúdo

O Fundo agrupa documentação produzida pelos órgãos sociais no cumprimento das suas funções e pelas atividades desenvolvidas pela coletividade, destacando-se a atividade associativa (atas dos órgãos sociais, registos de presenças, tomadas de posse, estatutos e regulamentos e processos de solenidades, comemorações e homenagens), documentação relacionada com os associados (inscrições, registo de sócios, registos em livros), contabilidade (relatório de contas, plano de atividades e orçamentos), documentação relacionada com as atividades de apoio social, cultural, recreativo, desportivo, expediente (correspondência expedida e recebida pela coletividade) e fotografias.

Sistema de organização

Na organização e classificação do acervo documental da Sociedade Recreativa Musical Trafariense seguiu-se a organização orgânico-funcional, estando divido em treze secções, com as suas respetivas séries. Na constituição das séries recorreu-se à tipologia da documentação, sendo que na organização da documentação dentro das séries primou o critério cronológico.

Idioma e escrita

Português; Francês